quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Concurso "Ler é uma Festa!"

O concurso «Ler é uma Festa!» é uma iniciativa do Plano Nacional de Leitura, em parceria com o Banco Popular, e enquadra-se na 8ª Edição da Semana da Leitura cujo tema é a Língua Portuguesa.

O concurso desenvolve-se no quadro dos objetivos definidos para a Semana da Leitura 2014:
      •promover o gosto pela leitura, sublinhando as dimensões de prazer e de festa;
      •dar visibilidade à leitura e à escrita, na comunidade escolar;
   • desenvolver a transversalidade curricular, promovendo o trabalho colaborativo e um conjunto articulado de saberes, da língua portuguesa, às ciências e às artes;
     • estimular a imaginação e o trabalho em equipa entre docentes e entre crianças e os jovens.

O público-alvo do concurso é constituído pelas crianças da educação pré-escolar e pelos alunos do 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico e do ensino secundário.

Consultem o Regulamento e participem! Vamos fazer da LEITURA uma FESTA!


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Concurso Nacional de Leitura 2013/2014
fase distrital


Agrupamento de Escolas de Santa Cruz da Trapa


CONCURSO NACIONAL DE LEITURA 2014 - 2ª fase

A fase distrital do Concurso Nacional de Leitura 2013/2014 vai realizar-se em Viseu, no dia 5 de maio, pelas 13h00, nas instalações da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viseu.

As obras selecionadas para leitura são:
3º Ciclo:



1- Andresen, Sophia de Mello Breyner – “História da Gata Borralheira” in Histórias da Terra e do Mar, Texto Editores - Grupo Leya


2- Zusak, Markus – A rapariga que roubava livros, Editorial Presença

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

"Cordas" o melhor filme de animação
A DIFERENÇA e o carinho

 

“Cordas” ganhou o Prémio Goya 2014, na categoria de melhor curta-metragem de animação espanhola.
O filme conta a história de uma menina doce que vive num orfanato, e que criou uma ligação muito especial com um novo colega de classe que sofre de paralisia cerebral. É também uma obra que fala de valores e sonhos, cativando o espectador desde o primeiro ao último minuto.
O filme foi inspirado nos filhos do seu criador, Pedro Solís, que tem uma filha muito ligada ao irmão com paralisia cerebral.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Comemoração do Dia dos Namorados
na Biblioteca Escolar

No passado dia 14 de fevereiro, teve lugar mais uma comemoração do dia de São Valentim, na biblioteca escolar da Escola Básica de Santa Cruz da Trapa, dinamizada pela equipa da BE/CRE.
A biblioteca foi decorada a preceito para a ocasião, não faltando os tradicionais corações vermelhos, poemas, mensagens e livros alusivos ao tema.
Durante o dia, todas as turmas visitaram a biblioteca, onde puderam declamar poemas e ouvir colegas, professores e assistentes operacionais “Cantar o Amor.”  
A afluência à nossa BE foi tanta, que fez um amontoado de correspondência de Amor. Foi necessário organizá-la  e fazer a sua entrega aos alunos amados de cada turma.
Neste dia especial, contámos com a ajuda preciosa do Cupido da BE, que fez a entrega das mensagens. De facto, este andou pela escola, pois foram muitas as mensagens de amor e amizade registadas.
Neste dia, a biblioteca foi “invadida” pelo romantismo e o amor andou no ar.
A equipa da BE agradece a todos os professores, alunos, assistentes operacionais e à Animadora Micaela Cardoso, que contribuíram para a preparação e realização desta atividade com a sua presença, simpatia e poder de comunicação, que cativaram todos os que se deslocaram à biblioteca da escola.
A todos o nosso muito bem-haja!

Algumas fotos da atividade!
 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Novidades

Novidades na Biblioteca



Sinopse
 
 
O Livro dos Corações visa constituir-se como um (singelo, mas sentido) contributo para a exploração, junto dos primeiros leitores, da temática da afetividade entre as crianças e os respetivos pais, avós e irmãos. Temática esta ainda pouco explorada na literatura para a infância que se publica em Portugal. E, de facto, num período em que cada vez mais se reclama uma maior presença da família na vida e na própria educação das crianças, é urgente incentivar os mais novos a olhar, com olhos de ver, para os mais velhos como uma peça-chave de qualquer núcleo familiar.
 
 
Sinopse
 
O amor faz bem a tudo e torna a nossa vida mais bela. Mas será possível definir o amor nas várias maneiras de o sentir e de o partilhar, tentando chegar aos mais pequenos e também aos mais crescidos? É o que José Jorge Letria faz neste livro que é bom para ler e dar às pessoas de quem gostamos e que nos enchem o coração de ternura, num tempo tão cheio de egoísmo, incerteza e medo. Vamos todos pensar e dizer que o amor é a melhor maneira de salvarmos este mundo e de o fazermos viver em paz.
 
 
 
 
Sinopse
 
«Com mil mozarelas, esta manhã o meu despertador não funcionou… magoei a cauda, um dedo, o ombro, a pata… o meu jornal não foi distribuído… a minha casa ficou alagada! Enfim, correu-me mesmo tudo mal, enquanto não encontrei uma certa roedora, verdadeiramente especial!»








 
 
 
Sinopse
 
Com texto de Virginie Hanna e encantadoras ilustrações de Véronique Hermouet, Bilhetinhos de Namorados junta-se aos dois anteriores livros da mesma série - Beijinhos, Beijinhos e Gosto de Ti.
«O que é um namorado? - Não sabes? Um namorado é...» e assim se inicia a história entre uma rapariga e um rapaz que partilham um com o outro a ideia que têm sobre os seus respetivos namorados. Um livro concebido com ternura para crianças na idade em que os primeiros anos de escola são palco de empolgantes descobertas.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014


 
Eugénio de Andrade

Portugal
 1923 // 2005

Poeta


Urgentemente


 

É urgente o amor
É urgente um barco no mar
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos, muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
Eugénio de Andrade, in “Até Amanhã”




Luís Vaz de Camões 

Portugal 
1524 // 1580 
Poeta

 
Amor é um Fogo que Arde sem se Ver
 
 

 
 
Amor é um fogo que arde sem se ver;
 É ferida que dói, e não se sente;
 É um contentamento descontente;
 É dor que desatina sem doer.
 É um não querer mais que bem querer;
 É um andar solitário entre a gente;
 É nunca contentar-se e contente;
 É um cuidar que ganha em se perder;
 É querer estar preso por vontade;
 É servir a quem vence, o vencedor;
 É ter com quem nos mata, lealdade.
 Mas como causar pode seu favor
 Nos corações humanos amizade,
 Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Luís Vaz de Camões, in "Sonetos"
 




Florbela Espanca
Portugal
1894 // 1930
Poetisa


Amar!
 
 
 
 
Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui... além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente...
Amar! Amar! E não amar ninguém!
Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender? É mal? É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!
Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!
E se um dia hei de ser pó, cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...
Florbela Espanca, in "Charneca em Flor"





quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

S. Valentim e o Dia dos Namorados
 
Diz-se que o imperador Cláudio pretendia reunir um grande exército para expandir o império romano.
Para isso, queria que os homens se alistassem como voluntários, mas a verdade é que eles estavam fartos de guerras e tinham de pensar nas famílias que deixavam para trás...
Se eles morressem em combate, quem é que as sustentaria?
Cláudio ficou furioso e considerou isto uma traição. Então teve uma ideia: se os homens não fossem casados, nada os impediria de ir para a guerra. Assim, decidiu que não seriam consentidos mais casamentos.
Os jovens acharam que essa era uma lei injusta e cruel. Por seu turno, o sacerdote Valentim, que discordava completamente da lei de Cláudio, decidiu realizar casamentos às escondidas.
A cerimónia era um ato perigoso, pois enquanto os noivos se casavam numa sala mal iluminada, tinham que ficar à escuta para tentar perceber se haveria soldados por perto.
Uma noite, durante um desses casamentos secretos, ouviram-se passos. O par que no momento estava a casar conseguiu escapar, mas o sacerdote Valentim foi capturado. Foi para a prisão à espera que chegasse o dia da sua execução.
Durante o seu cativeiro, jovens passavam pelas janelas da sua prisão e atiravam flores e mensagens onde diziam acreditar também no poder do amor.
Entre os jovens que o admiravam, encontrava-se a filha do seu carcereiro. O pai dela consentiu que ela o visitasse na sua cela e aí ficavam horas e horas a conversar.
No dia da sua execução, Valentim deixou uma mensagem à sua amiga (por quem dizem que se apaixonou), agradecendo a sua amizade e lealdade.
Ao que parece, essa mensagem foi o início do costume de trocar mensagens de amor no dia de S. Valentim, celebrado no dia da sua morte, a 14 de Fevereiro do ano de 269.
Inf. recolhida em http://www.junior.te.pt